Mãe de Daniel Alves é barrada de julgamento por advogados de defesa do jogador

O início do julgamento de Daniel Alves, ex-jogador de futebol da seleção brasileira, na Espanha, foi marcado por uma cena de desentendimento e frustração. A mãe do atleta, dona Lúcia, viajou do Brasil acompanhada de sua advogada, Graciele Queiroz, com a intenção de estar presente na audiência do filho, que enfrenta acusações de agressão sexual contra uma mulher de 23 anos em uma casa noturna.

No entanto, ao chegarem em Barcelona, foram surpreendidas ao serem barradas de participar do julgamento. Dona Lúcia relata que os advogados responsáveis pela defesa de Daniel Alves impediram-na de se aproximar do filho e acompanhar o desenrolar da audiência.

"Sem palavras para expressar meu sentimento de abandono, desprezo pelas próprias advogadas do meu filho que me ignoraram e pediram para eu não participar da audiência", desabafou dona Lúcia em declaração ao portal LeoDias.

O incidente levanta questões sobre o papel e a conduta dos profissionais envolvidos no caso, bem como sobre os direitos e o acesso à justiça das partes interessadas. A atitude dos advogados de defesa de Daniel Alves gerou indignação e questionamentos sobre a transparência e o respeito no processo legal em curso na Espanha.

Enquanto o julgamento prossegue, a situação delicada vivenciada por dona Lúcia reflete não apenas as tensões familiares e emocionais associadas ao caso, mas também as complexidades e desafios enfrentados pelos envolvidos no sistema jurídico durante processos de alta visibilidade pública.