Venezuela: MP prende 32 pessoas acusadas de planejar morte de Maduro

Procurador-geral Tarek William Saab disse que conspirações se dividiram em cinco planos para assassinar o presidente Nicolás Maduro

Venezuela: MP prende 32 pessoas acusadas de planejar morte de Maduro

O Ministério Público da Venezuela determinou, na segunda-feira (22/1), a prisão de 32 pessoas, entre civis e militares, acusadas de traição à pátria: elas estariam envolvidas em uma conspiração para assassinar o preisdente Nicolás Maduro, com suposto apoio dos Estados Unidos. São informações da Folha de S.Paulo.

Em seu programa de TV, o “Con Maduro+”, Maduro criticou os acusados, solicitando a pena máxima a eles e exigindo a expulsão das Forças Armadas dos militares envolvidos.

Segundo o procurador-geral venezuelano, Tarek William Saab, as conspirações se dividiram em cinco planos e chegaram ao conhecimento do governo em 2023.

O primeiro plano:

Resultou em três mandados de busca e 11 pessoas detidas. Além de traição à pátria, elas foram acusadas de revelar segredos militares e traficar armas e munições.

O segundo plano:

Acesso de informações confidenciais relacionadas à segurança de Maduro e, segundo Saab, era operado em coordenação com membros de uma organização de inteligência estrangeira.

O terceiro plano:

Atentado contra a vida de Maduro e de seu ministro da Defesa, o general Vladimir Padrino.

O quarto plano:

Busca por informações militares da Venezuela para serem enviadas à CIA (agência de inteligência americana). Ele culminou com cinco prisões e dois mandados de busca.

O quinto plano:

Chamado de “Braçadeira Branca”, se referia à organização de supostos atos terroristas e incluía o assassinato de Maduro. Até o momento, ele levou à prisão de sete pessoas e à emissão de mandados de busca para outras seis, dentre elas Tamara Suju, advogada de direitos humanos exilada na República Tcheca, e Sebastiana Barraes, jornalista especializada em assuntos militares.

Novas detenções

Em um vídeo, um dos acusados vinculou ao quinto plano María Corina Machado, líder da oposição ao governo que está proibida de concorrer a cargos públicos por 15 anos pela Corregedoria-Geral do país.

Apesar de o nome de Machado ter sido censurado no vídeo, a agência de notícias AFP afirma que é possível lê-lo nos lábios do acusado. Sem mencionar explicitamente Machado, o procurador-geral advertiu que “novas detenções virão”.

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