Professora Puxa Aluna pelo Cabelo em Apae do Paraná

Ação é registrada por câmera de segurança e gera indignação; instituição afasta docente e Polícia Civil investiga o caso.

Professora Puxa Aluna pelo Cabelo em Apae do Paraná

Uma cena chocante registrada por uma câmera de segurança na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Irati, no Paraná, gerou grande comoção e revolta. Uma professora foi filmada puxando uma aluna com síndrome de Down pelo cabelo, em um incidente que rapidamente ganhou destaque na mídia.

O vídeo, que foi divulgado pelo G1, mostra a jovem de 19 anos, que não fala, saindo correndo de uma sala de aula. Poucos passos depois de atravessar a porta, ela é brutalmente contida pela professora, identificada como Cleonice Aparecida Alessi Glinski, que a puxa pelo cabelo trançado. A força do puxão é tão intensa que a professora chega a deslizar no chão enquanto arrasta a aluna de volta para a sala.

A reação ao incidente foi imediata. A direção da Apae de Irati afirmou que a professora Cleonice foi prontamente afastada de suas atividades após a divulgação do vídeo. "Estamos profundamente consternados com o ocorrido e garantimos que tomaremos todas as medidas necessárias para assegurar a segurança e o bem-estar dos nossos alunos", declarou a instituição em nota oficial.

A defesa da professora, por sua vez, declarou não ter sido notificada oficialmente sobre qualquer procedimento contra Cleonice e informou que ela se manifestará em momento oportuno.

Enquanto isso, o caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Paraná (PC-PR), que já iniciou a apuração dos fatos. A investigação busca esclarecer as circunstâncias do incidente e determinar as responsabilidades envolvidas.

O vídeo, ainda que curto, é contundente em sua demonstração da agressão. A gravação tem circulado amplamente nas redes sociais, alimentando debates sobre o tratamento de pessoas com deficiência e as práticas adotadas em instituições de ensino especializado.

Esse episódio lança luz sobre a necessidade de vigilância e de protocolos rigorosos nas instituições que cuidam de indivíduos com necessidades especiais, reforçando a importância de um ambiente seguro e respeitoso para todos os alunos.

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